quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Um Espírita, Um Evangélico e O Caminho da Graça

Estava conversando com um amigo evangélico quando um outro amigo espírita chegou, e começamos a conversar sobre trabalho, o meu amigo espírita fez uma proposta de trabalho, mas disse a ele que não estava interessado, pois estava desenvolvendo um projeto e não poderia parar.
Depois de um bom tempo ouvindo os dois, o evangélico que tentava mostrar como o trabalho que o espírita estava me propondo era ruim, pois ele mesmo já trabalhou assim e não gostou, surgiu um assunto de prosperidade ai o evangélico ficou profundamente aborrecido quando eu disse para o espírita da maneira como via Jesus e o assunto da prosperidade. Eu disse dos abusos que eu via na igreja quanto ao dinheiro e que Jesus pregou foi à fé na graça e não em carro importado, dinheiro e prosperidade e o apego a edifícios muitas das vezes luxuosos que eles chamam de igreja.
O evangélico ficou com raiva de mim e disse que eu estava confundido a cabeça do espírita, ficou mais furioso ainda quando o espírita concordou comigo e disse que estava disposto a conhecer melhor o que eu pensava e gostaria de ir da uma olhada no grupo que eu falo estas coisas sobre o Reino de Deus.
O clima piorou quando eu disse que essa gente que prega isso precisava reler os evangelhos e que eu renunciaria a tudo que disse se ele me provasse a luz do Cristo revelado na Bíblia que o que eu dizia não tinha razão. Eu disse que essa fé positivista não ajudava na produção de um caráter restaurado.
O evangélico ficou com muita raiva e disse que o espírita que era mais amigo dele do que de mim só estava me dando ouvido para contrariá-lo, e que queria ver se eu ia expulsar os demônios que estavam no corpo do espírita, falando isso constrangia o rapaz. Eu disse que o evangelho tem em si o poder de atrair e transformar o homem, e se fosse preciso eu expulsaria o demônio.
Mas sabe de uma coisa, eu acho que o mais possesso ali não era o espírita, mas o evangélico, possesso de si, do lixo da religiosidade, da falta de amor, da prosperidade fantasiosa, do engano, da falta de conhecimento da verdade e de tudo que acompanha a muitos evangélicos.
E o pior é que a impressão que eu tive é que ele estava com raiva de ver o amigo atraído pela verdade do Evangelho que liberta o homem, o Caminho da Graça! Deus me salve de ser evangélico assim, mas que eu possa andar no Evangelho sem precisar ser evangélico.

Pr Regis Oliveira

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